Coisa ruim logo no Natal.


Lá vamos nós de novo: senador norte-americano quer iniciar nova cruzada antigames.

Como era de se esperar, não demorou para que a tragédia de Sandy Hook — em que um jovem matou 26 pessoas na semana passada — fosse relacionada com a péssima influencia dos video games. O ponto é que, desta vez, muito mais do que ser apenas manchetes em jornais sensacionalistas, o caso retomou a polêmica sobre os males que os jogos violentos. E quem melhor para apontar o dedo do que um político revoltado?
O indignado da vez é Jay Rockfeller, senador democrata de West Verginia, que decidiu hastear a bandeira antigames com o apoio de um estudo da National Academy of Sciences (NAS) que prova, por A mais B, que os games são o Anticristo em forma de produto.
Segundo ele, os estúdios estão ganhando milhões de dólares vendendo conteúdo violento para crianças e que, por conta disso, eles têm a responsabilidade de protegê-las. O interessante é que ele não lembra que são os pais desses menores que dão os jogos para seus filhos, ignorando todos os alertas indicados nos órgãos de classificação etária.
E Rockfeller não para por aí. De acordo com o senador, se as empresas continuarem com essa atitude “negligente”, o Congresso norte-americano vai tomar medidas mais agressivas para conter a onde de violência que os jogos oferecem.

A verdadeira ameaça
Apesar de já termos ouvido todo esse discurso dezenas de vezes no passado, as ameaças de Jay Rockfeller podem trazer consequências reais para o mercado caso ele continue nesta cruzada antigames. Tudo graças ao estudo da NAS que ele faz questão de brandir como uma espada na sua luta.
O senador quer fazer com que a pesquisa que compara os efeitos nocivos dos jogos com o obtido em outros meios, como o cinema, seja usada como argumento definitivo no impacto negativo que a interação que os games oferecem. Em tese, seria como assinar um termo que comprova de que seu Xbox 360 é o novo Cavaleiro do Apocalipse e que o PlayStation 3 é uma máquina de criar psicopatas.
Por fim, Rockfeller afirmou que não vai hesitar em convocar a Comissão Federal de Comércio (FTC) e a Comissão Federal de Comunicações (FCC) para intervirem no caso se isso for realmente necessário — o que pode trazer algumas consequências nada agradáveis para a comunidade.
Opinião da Yo-chan:
Poxa nos EUA vocês vendem armas de fogo igual banana e pra qualquer pessoa sem noção.Agora não vem dizer que um joguinho bobo vai fazer uma pessoa sair matando na rua.O garoto vive cheio de problemas na cabeça, não recebe a mínima atenção dos pais, sofre bullying e é excluído socialmente, completamente solitário e sem auto estima, aí na hora de achar o culpado o video game é o principal suspeito. Foi mal senador coisa, eu não aguento mais tanta hipocrisia da mídia e de um governo q tem um orgâo específico por definir a faixa etária dos games e de veículos de comunicação. Se vc quer acabar com a violência de jovens psicopatas q atiram em crianças na escola, ao invés de botar a culpa nos desenvolvedores dos "games adultos", pq vc não faz uma campanha tipo: "Jogue bola com seu filho"? ou quem sabe, propagandas que incentivem os pais a estipular um tempo determinado para q seus filhos joguem, e q não comprem jogos acima da faixa etária da sua criança? Acusar, todo mundo quer, agora, na hora de fazer a diferença...

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