Fan Fic Hentai por que to afim -.-

Nenhum dos Adms lembro do Niver da Yo-chan... Ai to mt chatiada para quem num sabe foi na terça... então vou botar um Hentai só para mim do casal q mais gosto eeeee que se foda os outros ADMs hoje. ¬¬. Caso tambem queiram Fan fic é só pedir =3 E caso não tenham gostado da matéria teste do Luke-san é só avisar.

Treasured Love escrita por Wenky

Talvez ele não soubesse amar. Ou talvez, tudo que ele sempre fizera era amar demais. Mas por hoje, ele teria que deixá-la, amanhã ele lamentaria, e depois, morreria. E voltaria.
SasuSaku - Romance - Conteúdo adulto

Classificação: +18
Categorias: Naruto Gêneros: Angst, Drama, Hentai, Romance
Avisos: Heterossexualidade, Nudez, Sexo
Fonte: Fanfiction Nyah

:: Capítulo Único: Amar, odiar, sentir ::
Escrito por: Wenky (Andréia)

“Você me olhava sem piedade nenhuma, amor. Eu ainda consigo me lembrar do dia em que me vi na sarjeta por causa de um simples gesto. Eu sentei e chorei. Eu não tinha mais armas. Eu não tinha mais forças pra lutar.”

Sasuke estava sentado perto da janela, a camisa branca semi aberta mostrando parte de seu peitoral, os cabelos negros bagunçados e uma aparência sonolenta. Olhava entediado para o tempo lá fora que chovia brandamente e soprava uma brisa fria contra seu rosto.
O quarto onde se encontrava estava escuro, e o aroma dali era o cheiro suave de cerejeiras misturado ao cigarro que ele fumava enquanto se sentava perto da janela e fumava com tranquilidade.
Na cama ao lado estava Sakura adormecida, os cabelos rosa bagunçados jogados sobre o rosto e uma respiração constante e calma, o corpo nu coberto por um lençol branco que cobria dos seios até uma pequena parte da perna.

****

Sasuke estava irritado. O coração batia forte contra o peito, o sangue borbulhava dentro de si, a raiva era crescente.
Sakura estava junto dele, a chuva caía sobre ambos e ele caminhava logo a frente dela, as roupas tão encharcadas quanto as dela, os cabelos pingando e colados no rosto.
– Sasuke-kun! – ela foi até ele em passos rápidos. – Eu...
– Cale a boca! – ele a cortou friamente, os olhos sem emoção se viraram para ela, as sobrancelhas franzidas em reprovação, as mãos fechadas em punho.
– Eu não pretendia dizer aquelas coisas para você eu...
Sasuke a cortou, segurando seus braços e a encostando perto da parede de sua própria casa que estava ali. Os olhos fixos nos dela a intimidando. Sakura arregalou levemente os olhos verdes. E então, balançou os braços para que ele a soltasse.
– Você... – ele murmurou retendo aqueles sentimentos que queimavam dentro de si e a soltou.
– Sasuke-kun. – ela murmurou.
– Esqueça. – ele disse com firmeza se aproximando dela novamente. – Não me interessa o que você disse.
Silêncio.
– Nunca me interessou.
– Mas você se irritou e...
– Esqueça. Eu disse, esqueça! – ele exclamou contendo o temperamento explosivo. Os olhos sobre ela encostada naquela parede, a chuva sobre eles, os cabelos dela colados contra o rosto.
Ele então se manteve perto, os olhos ainda em contato com ela.
Sakura o olhou desconfiada quando ele se abaixou se aproximando dela e lentamente lhe beijou. Apesar da raiva no momento, ele foi estranhamente doce e carinhoso, até o momento que agarrou fortemente seus cabelos rosa pela raiz, puxando-os e aprofundando o beijo. E voz dela começou a ecoar em sua mente.
“Será porque que o Sasuke-kun age desse jeito?”
Ela zombava.
“Ah, talvez porque ele não faça a mínima ideia do que é ter sentimentos. Porque com toda essa história de vingador, com todo esse egocentrismo, ele simplesmente se perdeu.”
Ele puxou mais seus cabelos, seus dentes mordiscaram levemente seus lábios macios até aumentar a intensidade retirando sangue do local.
“Porque você esqueceu tudo isso, não é, Sasuke?”
Agora ela falava sério.
Amargurada.
E o coração dele doía porque...
– Ugh. – ela gemeu baixinho de dor quando os dentes dele lhe perfuraram os lábios.
E então ela soltou.
“Você esqueceu quem você era.”
A voz dela, maldita voz!
E agora, ela estava amedrontada olhando para ele confusa.
“Então, não me chame de covarde!”
Ela dizia alto.
“Porque tudo que eu fiz foi por amar você. E você, apenas esqueceu como é sentir qualquer coisa como...”
Ela balançou a cabeça antes de terminar a frase, e aquelas palavras finalmente o cortaram, o tiraram do sério. E as zombarias dela, e depois a sua fúria lhe trouxeram a mesma coisa, um misto de raiva e arrependimento, e ele não sabia dizer se era raiva dela ou de si mesmo.
E ele a olhou.
Agora, ela estava rendida.
Ah, ela era sempre assim.
Fraca.
Estupidamente fraca. E já estava o beijando, apaixonadamente, quando...
E sem que Sakura esperasse, interrompendo seus pensamentos, Sasuke a segurou pelo braço a levando para dentro de casa, ambos tão encharcados quanto podiam da chuva que pegaram. E com os corações pesados. As emoções conturbadas.
Sasuke continuou a segurando pelo braço até chegar ao seu quarto e finalmente a atirar numa parede de novo, e dessa vez, os olhos negros penetrantes dele a faziam realmente se encolher contra a mesma. Ela estava com medo. E assustada. Temerosa. Ansiosa.
E ela tremia, em partes pelo frio, e em partes pelo que acontecia. Tremia por causa de uma ansiedade misturada a uma desconfiança.
Ele... Ele havia tentado a matar uma vez quando ela fez algo que ele não gostara, e agora, ela estava fazendo de novo. Ele poderia muito bem tentar de novo. E aquilo a fazia querer chorar como uma garotinha.
Não, ela não sentia medo da morte. Mas o quão doloroso era morrer nas mãos da pessoa que ela mais amava?
“E você Sasuke-kun, você não sente nada, nada...”
Ela suspirou, ainda tremendo.
E ele soltou o braço dela, levantando o seu próprio braço e ficando próximo colocando este apoiado na parede atrás dela.

“Não tinha como entrar em guerra, era batalha perdida. Suicídio. E eu me via caindo… eu me via no lixo… Era o fim da estação pra mim, meu bem.”

– Você diz... – ele começou num sussurro, os olhos baixos sem encará-la. – que eu não sinto nada. – completou com a voz ainda baixa e deu uma pequena risada amargurada que saía do fundo de sua garganta.
Ela engoliu algo em seco.
Os olhos negros dele se voltaram para ela, subindo até seu rosto, observando cada parte de seu corpo, e parando de encontro com seus olhos verdes e brilhantes.
– Por que então, Sakura... Você não me faz sentir alguma coisa? Qualquer coisa... – agora parecia um pedido, quando seus olhos negros e tristes se encontraram com os dela.
E sem que ela pensasse muito, ele se inclinou para ela, seus lábios indo de encontro com seu pescoço fino e molhado, beijando-o e sugando-o. E depois mordendo de leve, a carne no meio de seus dentes, puxando-a até o local ficar vermelho e marcado.
Sakura ofegou quando ele apertou seu corpo contra o dela e subiu os beijos até seu queixo úmido, sugando-o logo em seguida. Sakura levantou as mãos até os ombros dele, as mãos se colocando ali para se firmar enquanto ele a beijava e com a outra mão firmava sua cabeça segurando a raiz de seus cabelos molhados e tombando seu pescoço para trás quando ele bem queria ter mais acesso àquela área. Ela gemia baixinho, o coração disparado contra o peito e uma sensação de aflição que ainda corria dentro dela.
Sasuke era assim, imprevisível. E naquele momento, ela simplesmente não sabia o que fazer além de aceitar seus toques e somente pensar nos olhos dele nos dela e das palavras dele.
“Por que você não me faz sentir alguma coisa?”
“Qualquer coisa.”
E então, as mãos dele se soltaram dos cabelos dela, deixando sua cabeça livre, Sakura abriu os olhos se encontrando com os dele, os lábios avermelhados se preparavam para dizer algo, foi quando ele colocou um dedo em seus lábios lentamente, como um sinal que a deixou calada.
– Me beija. – disse seriamente, Sakura o olhou em confusão. Sem entender de fato o que ele estava fazendo. Mas envolvida pelo momento, pela sensação, ela o beijou, os lábios se movendo contra os dele, a saliva se misturando, as línguas se encontrando numa sincronia perfeita, e as mãos agora em seus cabelos negros.
E o calor do momento a envolvendo o corpo e os pensamentos.
Mas bruscamente, Sasuke parou e sem que ela pudesse muito pensar ele a colocou sentada na cama que havia ao lado deles e se colocou de joelhos a sua frente. Sakura o olhou desconfiada, a proximidade entre eles a cegando, a envolvendo de uma maneira estranha.
Foi quando ele calmamente se colocou perto dela, ficando à sua altura, suas mãos subindo para a blusa molhada dela, retirando os cabelos que caíam sobre seu ombro, os colocando para trás. E por fim, abrindo o zíper da blusa mostrando os seios de Sakura, rígidos pelo frio e de excitação pelo contato.
Ele se inclinou para frente, firmando ambas as mãos uma em cada lado de Sakura e então afundando seu rosto nos seios da mesma, a língua quente lambendo o seio direito e sugando-o calmamente, Sakura fechou os olhos com a sensação. O frio em sua barriga ficou ainda mais forte, e a apreensão aumentou ainda mais, um formigamento crescente. E ela tombou a cabeça para trás, a boca se abriu um pouco para soltar gemidos baixinhos, o calor dos lábios dele contra os seios rígidos dela e frios pela chuva que havia pegado, esquentando-os.
E a sensação dele tão próxima. Tão... Intoxicante. Viciante. E louco. Oh, ela não deveria estar deixando ele ir tão longe ele...
“Ele só vai usar você.”
“Para sentir alguma coisa.”
“Mas ele não sente nada... Ele...”
“Ele não pode sentir nada. Porque ele não tem um coração.”
“Você ainda acha que vai dar um coração para ele?”
Sakura apertou os olhos agoniados quando os pensamentos a invadiram, evitando que deixasse alguma lágrima escapar. Mas ela interrompeu os pensamentos quando Sasuke mordiscou o seio e começou a trabalhar com as mãos no outro, apertando-o, deixando-o vermelho e depois soltando.

“Só eu sabia como seu jeito misterioso me fazia sentir. Era fascinante demais. Só eu sabia como seu olhar fúnebre e triste era bonito. Só eu sentia o encanto, amor, só eu entedia tua tristeza. E só eu a abraçava. Só eu queria aquilo pra mim, só eu percebia o quão bom devia ser arder contigo. E por fim: eu fui o primeiro e único que conseguiu enxergar a crueldade em tuas pupilas.”

Sem pensar muito, Sasuke se colocou sobre ela, as mãos escorregaram pelas suas costas e indo até sua bunda. Sakura ofegou. E então subiu as mãos até os ombros dele puxando a camisa branca já semi aberta e molhada para o lado, revelando seu peitoral.
Sakura correu as mãos pelos músculos dele calmamente, os olhos brilhando ansiosos e foi quando ele subiu as mãos até o short que ela usava retirando-o com facilidade, juntamente da saia sobre o mesmo. Sakura tremeu com o ato, os olhos presos nas ações dele.
Naquela altura, ela já estava completamente despida, apenas sua calcinha que continuava no lugar, já molhada de excitação, Sasuke sorriu, os dedos se aproximando de sua virilha e indo em direção ao elástico da calcinha, se colocou de joelho em frente a ela e com uma das mãos afastou sua perna para lhe dar mais acesso àquela área. Os dedos então afastaram a calcinha e logo se enfiaram na mesma a fazendo arquear as costas e ofegar quando ele começava lentamente a se enfiar nela.
E depois a adicionar mais dedos.
A mulher apertava os lençóis abaixo de si e mordia o lábio inferior, Sasuke a observava com um sorriso satisfeito no rosto, e enquanto continuava a mover os dedos em sua abertura, com a outra mão ele se apoiou, ficando sobre ela, com o rosto perto do dela, seus narizes praticamente se tocando.
Sakura levantou as mãos para a nuca dele, puxando-o para ela, e enlaçando os lábios dele num beijo enquanto ele mantinha com o ritmo em sua abertura que a cada investida formigava e ficava mais molhada. E a sensação de uma corrente elétrica corria pelo corpo dela.
E para Sasuke, ele se sentia cego enquanto a tocava e a beijava com um fervor desconhecido até então.
Seria aquilo... sentir?
Amor?
Seria aquilo amor? Paixão? Qualquer coisa...
Ele repetiu para si mesmo.
“Qualquer coisa. Eu preciso sentir qualquer coisa.”
Mas talvez fosse apenas prazer, talvez fosse apenas pelo momento. Mas ainda assim, ele se deixou afundar.
Afinal de contas, olhando para ela agora, ele não podia pensar em mais nada a não ser toma-la para si, se perder nela. E se deixar ser dela, de alguma maneira, e sentir, sentir tudo que ela sentia por ele. Se deixar sentir, se perder... Porque...
Sua linha de pensamento foi interrompida quando Sakura puxou mais ainda seu cabelo e deu um gemido abafado ainda enquanto o beijava.
E abriu mais ainda a perna dando espaço para que ele continuasse com seu ritmo, cada vez mais rápido e intenso lhe proporcionando ondas de prazer por todo corpo.
Mas então, Sasuke parou. Os olhos de Sakura se abriram. Ele separou seus lábios e se manteve ainda perto dela, o rosto a centímetros de distância do seu.
E foi nesse momento que Sakura, cega de luxúria e desejo, subiu as mãos até a calça dele procurando por seu membro já ereto. E apertando-o levemente fazendo Sasuke soltar pequenos gemidos ainda próximo dela. As mãos atrevidas abriram seu zíper com a intenção de retirar de vez suas calças. Sasuke a ajudou se livrando de vez das mesmas. E foi nesse momento que ele mudou suas posições, colocando-a de costas para ele, o rosto virado para o lado e pressionado contra o travesseiro logo abaixo dela.
– Vamos tentar assim. – ele sussurrou com a voz rouca contra o ouvido dela, as mãos desceram até a vulva passando os dedos apenas pela sua entrada. Sakura resmungou algo que saiu abafado por sua posição.
Ela estava excitada, e o coração batia forte contra o peito, a sensação do corpo dele colado contra o dela daquele jeito. Sasuke subiu os dedos para os lábios, ainda molhados por ela e calmamente os chupou, finalmente provando o gosto dela.
Sakura resmungou algo mais uma vez quando ele esfregou seu membro duro contra as nádegas dela a provocando. Os olhos se apertaram quando finalmente ele a penetrou, as mãos dela apertaram o lençol logo abaixo de si e ela deu um gemido alto. Sasuke começou a se mexer dentro dela, retirando e colocando novamente seu membro em sua abertura quente e apertada, naquela posição por ela estar mais apertada, apertando mais seu membro. A sensação dele sobre ela, seu corpo abaixo dele enquanto ele a abraçava, a pele dela contra a sua, seu corpo trêmulo abaixo do seu e os cabelos rosa que ele se afundava lhe tiravam os sentidos, lhe aceleravam o coração e estranhamente lhe proporcionavam um frio constante na barriga, um formigamento que ele não sabia o que era e o porquê, mas que lhe causava uma sensação gostosa.
E o cheiro dela.
O gosto dela.
E ele continuou a investir contra ela com mais rapidez a fazendo dar gemidos mais altos e perder o ar, e instintivamente empurrar a bunda mais para trás para encontra-lo.
– Sasu...ke! Sasuke, oh, ohhh – a voz abafada debaixo dele, seu corpo sendo coberto por uma pequena camada de suor, e sensação dele dentro dela.
– Mais rápido? – ele sussurrou.
– Oh, sim, sim.
E ela fechou os olhos quando ele aumentou mais ainda o ritmo. E então, em um momento ela sentiu uma onda ainda mais forte de prazer a invadindo, os músculos apertando ainda mais o membro dele mergulhado nela enquanto ela atingia um longo e demorado orgasmo. As mãos apertaram os lençóis abaixo de si enquanto os fluídos saíam com mais intensidade de seu corpo.
– Oh, Deus... Ohhh.
E ela finalmente caiu de vez sobre a cama abaixo de si, resmungando alguma coisa, parte de suas forças sendo tirada pela sensação que a consumia. Sasuke abruptamente se retirou de dentro dela e fez abrir os olhos rapidamente.
Ele lhe deu um pequeno sorriso, os cabelos estavam caídos sobre os olhos, observando o corpo dela abaixo de si.
– Vire-se.
Ela o olhou confusa.
E antes que pudesse fazer qualquer movimento, ele já havia lhe virado. Ela tinha os lábios avermelhados, as bochechas rosadas e levemente suadas e os cabelos bagunçados espalhados sobre o travesseiro.
– Eu não terminei. – ele sorriu pegando uma das pernas dela e colocando ao redor de sua cintura. Suas mãos correram pelo corpo nu e suado dela, quando ele depositava pequenos beijos pela sua barriga a fazendo se contorcer levemente, a língua indo para sua pele molhada e as pontas do cabelo dele a pinicando levemente onde encostavam.
– Sasuke-kun... – ela sussurrou amorosamente. E antes que ela pudesse devolver os cuidados, ele levantou uma das pernas dela e a colocou ao redor de sua cintura, posicionando-se na abertura dela, e para provoca-la se demorando ali, esfregando seu membro no local. E logo em seguida, depois dela soltar gemidos ansiosos ele a penetrou abruptamente. Ela se contorceu na cama abaixo dele ofegante e deu um gemido alto com o nome dele. E ele começou a fodê-la de maneira mais rude e mais forte, as ações mais primitivas e necessitadas.
Ele queria se afundar dela.
Ele queria se perder nela.
E se lembrar, em sua mente vazia e solitária, em sua mente louca e perturbada como sentir novamente. E aquela ideia o deixava louco.
Sakura... Ela estava o deixando louco.
Ela sempre o deixava louco. Alucinado. Perdido. Intoxicado. E apaixonado, talvez, talvez apaixonado também. Porque aqueles olhos verdes tão doces, aquela boca tão delicada e bonita, digna de lindos sorrisos e de palavras que poderiam lhe partir o coração como fizera uma vez mais cedo. Elas eram... Irreais. O que Sakura causava nele não poderia ser real, mas ainda assim, parecia ser. Toda aquela turbulência, aquela coisa dentro do peito.
“Amor.”
Uma voz sussurrava de sua consciência.
“Você ama, Uchiha Sasuke. Não ama?”
“Você ama tanto que a odeia. Tanto que morreria por ela, mataria por ela, viveria por ela. E depois, a odiaria por isso. Porque ela te tira do sério, ela te tira do normal.”
“Porque quando você está com ela, você não é você... Você é muito melhor, muito pior, você está normal e não está. Está perdido, inebriado, livre. E apaixonado.”
– Ughhh. – ele ignorou as vozes em sua mente investindo com mais força contra ela a penetrando por completo, mergulhando seu membro inteiro na abertura encharcada e sensível dela. Ela gemia alto.
E ele quis sussurrar.
“Me ame também.”
Mas ela estava tão perdida nele que não poderia ser ao contrário. Ela sempre o amou. E sempre se odiou por amá-lo também.
Mas assim como ele. Ela nunca pôde deixar de sentir, ainda que tentasse com tudo que tinha e com tudo que podia.

“E bem lá no fundo, bem no centro de seus olhos, quem é que conseguiu enxergar o vermelho que ardia em tua alma? Amor, eu juro, ninguém quis arder em tuas chamas como eu quis. Ninguém nunca te entendeu e te acolheu da forma que eu fiz.”

Sakura se contorceu debaixo dele, colocando também a outra perna ao redor de sua cintura, mais necessitada. Aos olhos de Sasuke, era possível ver claramente seus movimentos, seu membro mergulhando nela e saindo de maneira ritmada, seus fluidos se misturando, os fluidos dela escorrendo por sua perna. E aquela visão o excitou ainda mais e o instigou a fazê-lo com mais força, com mais rapidez. Mais necessidade.
Com a mão livre ele levantou a bunda dela em direção as suas estocadas, preenchendo-a ainda mais. Sakura revirou os olhos de prazer levantando também para encontra-lo. Sasuke revirava os olhos quando o fazia com mais força, fazendo um barulho enquanto se encontravam, suas peles se chocando.
Em meio a murmúrios ele dizia o nome dela enquanto mantinha seu ritmo acelerado. Sakura gemia cada vez mais alto, os olhos bem apertados, as lágrimas escorriam de seus olhos quando aquela sensação lhe envolvia mais e mais. O calor dele tomando conta de si. O cheiro dele. A sensação dele, dentro dela a violando com insensatez, tão forte e rude, e necessitado. Deixando seu sexo formigando, dolorido. E ainda assim era bom, ainda assim ela queria mais e mais.
– Ahhhh.
Ele era...
E ela não pôde terminar a linha de pensamento quando ele começou enlouquece-la fazendo movimentos mais lentos agora, e circulares, se enfiando dentro dela por completo e depois retirando. E observando o que fazia. As pernas dela o apertando ainda mais, o puxando para si.
Foi quando ele se abaixou sobre ela e a levantou, a puxando para ele e a colocando sentada nele, ainda com o pênis enfiado dentro dela. Sasuke se abaixou até o pescoço dela, afastando lhe o cabelo e enquanto ela subia e descia nele, ainda cega pela luxúria e pelo desejo, ele a beijava ali, mordendo levemente. Ele queria sentir ela perto, o calor dela mais intenso, seu corpo colado ao dele.
Ele a queria.
Por que Sakura...
– Você me deixa louco. – ele sussurrou contra a pele dela. – Louco... – completou com a voz rouca enquanto gemia baixinho envolvido pela sensação.
Sakura continuou, o enfiando dentro dela ainda mais, até atingir seu ápice, até que estivesse satisfeita.
– E você sabe disso, não sabe? – ele continuou. – Você não sabe o que eu senti... quando você tentou me matar naquela vez... eu... senti tanta raiva que... – ele não completou, empurrando-se contra ela a fazendo gemer alto sobre ele, mas Sakura gostava, e aproveitou para se afundar ainda mais.
Ele sorriu abafado contra ela.
– E as suas palavras mais cedo... – agora ele se virou para ela, encontrando seus olhos verdes e depois descendo seus próprios olhos para a boca dela, Sakura ainda o olhava. E ele a beijou num beijo rápido e casto, chupando o lábio inferior com vontade, se deliciando. – Você realmente quebrou meu coração... Sakura-chan.
Ela arregalou os olhos em confusão.
Seria uma zombaria dele?

“E o mais absurdo: ninguém me amou como você.”

A risada posterior a fez acreditar que sim, mas seus olhos quando se encontraram com os dele, levemente escondidos debaixo de suas pupilas a fizeram acreditar que não.
Que ele realmente falava sério.
E o coração dela doeu por isso, porque...
– S-Sasuke-kun... – ela disse ainda gemendo pela a sensação dele ainda dentro dela. – Eu sinto muito... Eu...
– Shiii – ele colocou os dedos sobre os lábios trêmulos dela.
Sakura o obedeceu e continuou com um ritmo novamente enquanto ele chupava seu lábio inferior e depois lhe beijava de maneira ardente, segurando seu cabelo enquanto ela se segurava nos ombros dele, as unhas se enfiando no lugar com vontade. Ele aprovava de certa forma a violência com que ela se agarrava a ele.
– Não interessa. – ele disse contra os lábios dela, olhando-a nos olhos. – Não faz mais diferença, afinal.
Sakura o olhou confusa ainda pensando em falar algo. E diminuindo seu ritmo, com sua intimidade já dolorida, mas ainda o tendo dentro dela, ele lhe disse amorosamente:
– Continue.
E ela o fez, o abraçando fortemente e escorregando as unhas pelas costas suadas dele, os dedos se enfiando em sua pele deixando fortes marcas avermelhadas enquanto gemia alto e ele a abraçava com força.
Ela estava quase chegando a seu ápice, assim como ele, e então quando ela finalmente alcançou o seu, os líquidos saindo fortemente de dentro dela e deixando seu corpo rígido sobre o dele e depois amolecendo, e a fazendo enfiar as unhas a com ainda mais força em suas costas ele se retirou. Sakura, atrevida, segurou seu pênis o masturbando por um momento, até que o corpo do Uchiha finalmente enrijeceu e ele gozou demoradamente sobre as mãos finas dela, as lambuzando do líquido espesso e depois se deitando sobre ela e a beijando demoradamente, a mão dela continuava em seu membro, enquanto mais líquidos saíam.
– Ahh, Sakura... – ele gemia baixinho contra os lábios dela. E ela então, com uma mão o puxou para si, beijando-o demoradamente. O corpo dele ficou sobre o dela por um momento, ambos levemente ofegantes, Sasuke colocou a cabeça no ombro dela, enquanto Sakura levava uma das mãos lambuzadas por ele à boca, Sasuke a olhou de alguma maneira encantado, descendo os lábios para os seios dela os beijando calmamente.
– Eu amo você. – ela sussurrou dando um suspiro. – Eu sempre amei você. E tudo que eu fiz... Foi por amar você. – disse com a voz fraca, enquanto a respiração voltava o normal.
E lhe deu um sorriso.
Um sorriso que o quebrava, e depois, seus olhos se encheram levemente de lágrimas.
E ele se contorceu por dentro.
Em quantas maneiras ela tinha que o quebrar... Ela tinha que...
Ah.
Mas ele a amava.
E a odiava por isso.
E ele não poderia fazer nada, ele estava enfeitiçado. De alguma maneira, ele sempre esteve.
Havia coisas que apenas Sakura poderia lhe dar, e havia coisas que ele nunca poderia conseguir se realmente a amasse. Porque Uchiha Sasuke era de extremos, entre ódio e amor, ou ele poderia se entregar ao amor, e se deixar perder ou ele poderia se afundar no ódio, e em desejo de vingança e saciar sua sede.
Talvez Sakura fosse um de seus extremos. E talvez ela estivesse sempre no meio, a linha tênue do amor entre seu ódio, a chama acesa em seu coração gelado. E a única pessoa que poderia fazê-lo ser mais do que ele realmente era. Que o fazia sentir.
E que poderia fazê-lo odiá-la. E amá-la incondicionalmente.
Mas naquele, ele queria se afundar, e então, se deixou com a cabeça afundada nos seios dela enquanto ela respirava brandamente sobre ele e afundava seus dedos nos cabelos negros dele.
E por fim, sobre ele, ela adormeceu. Sasuke se demorou ali enquanto apreciava o cheiro dela e seu corpo tão perto, e seu calor que lhe aquecia a alma.

“E o mais patético: ninguém nunca te amou como você merecia. Ninguém nunca foi grande o bastante pra você.”

E então, depois de um tempo Sasuke se colocou de pé, a cobrindo com um lençol que havia ali, e então, foi para a janela, observando o tempo chuvoso lá fora e acendeu um cigarro logo após se vestir novamente.

****

Sakura dormia num sono profundo. E Sasuke se livrou do cigarro para ir para perto dela novamente, se colocando de joelhos ao seu lado na cama, os olhos correndo pelo seu lindo rosto adormecido, e as mãos mexendo de leve em seus cabelos rosa.
Ele a olhava enfeitiçado.
Apaixonado.
E perdido.
“O que eu farei agora, Sakura?”
Ele suspirou com o pensamento.
Ele olhava para a mulher que nunca poderia ter de verdade. Ele olhava para tudo que mais desejava, e que menos poderia ter, e que de alguma maneira, ele ainda se sentia tentado a provar, a tentar ter: para ela, e para todo amor que ela o oferecia.
E para tudo que ele realmente provava, e se arriscava. Para no dia seguinte, morrer com o coração partido.
Porque ele poderia afinal, amar e odiar?
Viver e morrer.
E sonhar, sonhar e ao mesmo tempo viver numa realidade cruel.
Se banhar em sangue, e em amor.
Se perder nela, se perder em sua solidão.
Ele poderia ter os dois?
Ele poderia?
E então, dando um suspiro ele se inclinou sobre ela, lhe dando um beijo na testa e depois descendo para seus lábios levemente machucados pelos seus beijos violentos, depositando ali um beijo casto.
– Me desculpe Sakura. – ele sussurrou.
Ele não poderia ter os dois. Era claro que não.
E ele a deixaria novamente, como uma vez ele fez. Em sua tortura eterna, porque a deixar realmente lhe machucava o coração, lhe quebrava a alma.
Porque ele não poderia tê-la.
E porque ele acabaria na sarjeta por vê-la o odiando.
Mas ainda que ele a deixasse, uma, duas, três vezes. Ela teria seu coração nas mãos, ainda que nem fizesse ideia, ele sempre teve.
E ele sempre voltaria.
Mas por hoje, ele teria que deixa-la. Amanhã ele lamentaria, e depois ele morreria.
E depois, ele voltaria em busca do seu amor. Depois de se aventurar em seus caminhos tortuosos.
Mas aquele era Uchiha Sasuke.
E Haruno Sakura sempre o amou daquela maneira.
Aquele sádico e louco desprovido de sentimentos, ou que talvez, apenas não soubesse amar. Ou soubesse amar demais. Ela nunca diria.
E então, ao acordar no quarto vazio, apenas com o cheiro dele, ela chorou brandamente.
E mais uma vez, ela o esperaria.

“Ninguém nunca te ofereceu o mar. Eu, meu amor? Eu sou pequeno demais. Minha alma não vale nada. Eu não sei amar.”