Mitologia não Naruto... MITOLOGIA

Dragões e Cobras 



No japão antigo, o povo acreditava num deus cobra, Orochi, que vivia no cimo das montanhas. A religião budista falava de um deus dragão, Ryujin, que comandava as nuvens, a chuva e a água. Havia o dragão, Yasha, um dos deuses demónios que protegia o budismo. Todas estas divindades tinham grandes bocas, dentes, aguçados, chifres pontiagudos e olhos que viam tudo. No folclore japonês existem histórias que contam como as pessoas se transformaram em cobras depois de mortas devido aos maus caminhos seguidos e aos costumes miseráveis. Um homem passou a ser uma serpente por seus desejos não terem sido satisfeitos. As mulheres mutam vezes associadas a cobras e as histórias narram que isso acontecia por serem cruéis e possessivas para com os amantes. As cobras não são apenas consideradas símbolos de maldades, mas também do amor sem limites. Há muito tempo atrás, na época de keicho, vivia uma bela rapariga em senju, na província de Musashi. Um rapaz solteiro chamado Yaichiro apaixonou-se por ela e enviou-lhe muitas cartas a que ela não respondeu. Yaichiro morreu de desgosto e a rapariga casou com outro. Na manhã a seguir ao casamento, o casal não saia do quarto e, quando a mãe dela entrou, foi encontrar o noivo morto e uma cobra que saia dos olhos da noiva. Os aldeões acreditavam que a cobra era o desgostoso Yaichiro. As serpentes e os dragões também estão associados a natureza. Os desastres naturais, em especial as inundações devastadoras, estão ligados a eles. Acreditava-se que depois das tempestades eram empurrados pelas águas dos seus esconderijos e saiam para o ar livre. Na mitologia japonesa existem quatro tipos de dragões: os celestiais, que guardam os palácios dos deuses, os espíritos que trazem a chuva abençoada, os da terra que determinam o curso dos rios, e os dragões que são os guardiães de todos os tesouros terrestres.

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