Joel era um cara folgado, o tipo de pessoa que acha que todos os que estão à sua volta nada mais é do que lixo. Seu passa tempo predileto? Bebida e mulheres, para beber, qualquer coisa que continha álcool servia bem, para curtir, só havia um tipo de mulher em especial agradável aos prazeres de Joel…
Prostitutas! Joel não trabalhava, apenas estudava no em tanto, dinheiro não lhe faltava, é muito fácil quando há alguém por de trás bancando tudo, o "filhinho de papai", Joel representava o papel muito bem. Fugir à rotina e envolver-se com as chamadas profissionais dos prazeres, algo típico de Joel.
Era uma mulher diferente da outra, às vezes mais de uma por vez, às vezes, diferentes delas por dia. Morava só, em um belo apartamento localizado em uma região nobre do Rio de Janeiro, durante a semana, sua grande morada dava espaço ao vazio porém, tudo mudava quando a sexta-feira privilegiava a noite da cidade, onde tudo parecia divertido, onde o limite ficava sujeito apenas ao estender do amanhecer, horário em que a farra e loucura começava a adormecer.
Poético não? Ou talvez cafona. O fato é que:
O que parecia ser algo comum de um típico solteiro aventureiro, na verdade escondia mais do que se podia ver…
Os prazeres carnais de Joel não se limitava apenas ao sexo, havia algo mais ali, no fundo da mente a maldita vontade de Joel trazia à tona bizarrices diversificadas e o profundo desejo de fazer de suas escolhidas as vítimas de sua covardia afinal, depois de sanar suas vontades, para Joel, era divertido espancar e humilhar prostitutas e era exatamente isso o que fazia com todas elas.
Era quase que a mesma coisa, todas às vezes funcionava assim: Joel ligava para algum cafetão, recebia em seu celular fotos de mulheres livres para aquele dia e após escolher, pagava com seu cartão de crédito. Era só esperar que logo sua escolhida batia à porta. Tempos modernos não?
Mas saiba que esse “luxo,” tem um custo muito alto e nem todos os mortais podem bancar tudo isso.
Joel sempre deixava tudo de jeito, o vinho bem gelado, a banheira de hidromassagem ligada e o som ambiente para esquentar o clima.
Ding Dong! A campainha toca, quem é dessa vez?
Uma linda garota de longos cabelos negros, o nome não importa afinal, qualquer nome que eu der não será o verdadeiro mesmo. Ela é bem recebida, até mesmo seu casaco transparente, foi Joel quem pendurou. Pobre mulher, se soubesse o que lhe espera fugiria dali.
Entre uma taça de vinho e outra a conversa já não é mais prioridade e é aí que a excitação toma rumos próprios e inicia-se a troca de carícias que se expande ao fervoroso calor do desejo.
Noite quente, noite extensa!
O que não parecia ter fim acaba de terminar, a mulher está se preparando para ir embora pois, já cumpriu com seu trabalho e agora nada mais importa, só que é justamente aqui que tudo muda.
Joel virou-se repentinamente, com a mão esquerda fechada, acertou em cheio seu murro no queixo da garota que quase desmaiou. Sem entender nada, ela grita com grande desespero pedindo para que Joel pare, o qual, nem se importa com nada. Ela grita mais e mais alto, a solução é aumentar um pouco o som e continuar espancando a garota.
Ele queimava ela com bitucas de cigarro em quanto expressava sua crueldade, as cenas eram tão impressionantes que não sei como descrevê-las em completa ordem, se é que nisso, há ordem.
Debaixo da cama, Joel tinha um taco de baseboll, ele nunca havia batido em outra mulher com aquilo antes, chegou a hora de experimentar.
Ele pega o taco, aponta para a pobre mulher e acaricia sua face com a ponta do taco, ela chora, pede clemência, Joel deixa no ar um sorriso sínico e… Acerta a garota com tamanha força que a desgraça se deu de imediato.
O que foi Joel? Parece que dessa vez sua maldita brincadeirinha passou dos limites?
Sim! É a primeira vez que acontece, essa é a primeira vítima de Joel.
E agora?
Joel começa a se desesperar, ele sabe que passou dos limites e isso não estava em seus planos, ele agora precisa se livrar do corpo e nessas horas nada melhor que a ajuda de um amigo. Joel ligou para Tony, um grande camarada, o mesmo veio depressa e ficou atormentado quando viu o corpo da garota com o crânio arrebentado sob o colchão.
Não havia muito o que fazer, a melhor ideia que tiveram foi executada, colocaram o cadáver em um saco de lixos e jogaram o corpo no porta-malas do carro de Joel, depois disso, sabe-se lá em qual rio ou viela eles deixaram o corpo.
O tempo passou, 1 mês, dois meses, quem sabe?
Ninguém deu falta na prostituta, era como se nada tivesse acontecido. Joel também havia dado um tempo em suas diversões, só que já estava mais do que na hora de recomeçar. Ele pegou seu celular e abriu seu email, estava lotado de anúncios de cafetões e agências de modelos clandestinas, Joel foi esperto, dessa vez resolveu conhecer os serviços de uma agência diferente, afinal, evitar problemas é sempre uma boa e razoável justificativa que compete à todo os fregueses.
Joel viu todos os anúncios da agência, haviam lindas mulheres porém, a escolhida muito lhe encantou, Nila, era esse o nome.
Hora de pagar a conta, o que um cartão de crédito não faz heim?
Hora de arrumar o ambiente, Nila chagará às 10 horas, Joel só tem 40 minutos mas, vai dar tempo, deu tempo, passou do tempo!
11 horas e Nila ainda não veio mas, a paciência de Joel se esgotou mesmo foi pra lá de 11:30. Nervoso, puto da vida, Joel vasculhou todo o tipo de informação sobre o agenciador, caiu no golpe Joel? Liga uma vez, duas, dez, vinte… Só se houve a telefonista dizendo “esse número está fora de serviço.” Maldito Joel, parece mesmo um golpe. O produto não tem garantia?
Passos na escada, parece o caminhar de saltos de sapatos de uma mulher…
Toc toc, alguém bate à porta ou é impressão sua Joel? Quem diabos bateria à porta ao invés de tocar a campainha? Melhor espiar pelo o olho mágico antes de abrir.
Lá estava ela, atrasada mas, era ela!
Joel segura a maçaneta, destranca a porta e prepara-se para dar uma lição na prostituta atrasada, só que não foi bem assim… Ao abrir a porta tudo escurece, Joel cai sobre o tapete, antes de desmaiar, só deu pra ver a cor dos sapatos dela, eram vermelhos!
Minutos mais tarde, lentamente, Joel desperta e com sua sanidade desperta também uma terrível dor em várias partes do corpo, não estou falando da pancada que ele levou na cabeça quando havia aberto a porta, a qual, foi suficientemente forte para tirar sua consciência por quase duas horas. Sentado sobre o chão, a situação não é nada boa, você pode querer ouvir mas, eu não vou nem falar, apenas tente imaginar: Joel estava com os braços estendidos rente à parede da sua sala, suas mãos, braços e pernas estavam parafusadas na parede, sim eu disse parafusadas. Além desses, um outro membro seu estava parafusado ao chão, eu realmente preciso dizer qual membro é esse? Acho que não.
O que fazer Joel? Fraco por causa da perda de sangue e com o corpo preso, tentar levantar-se está fora de questão. Alguns segundos depois e novamente podia-se ouvir passos, era ela! Vinha se aproximando de Joel aos poucos…
Quem é, você? – perguntou Joel, que olhava assustado para uma linda mulher que estava ali parada em sua frente. A misteriosa mulher sorriu levemente, aproximou-se ainda mais de Joel e colocou o salto de seu sapato no ombro dele e com sutileza disse: – Vamos nos divertir…
Joel ficou apavorado, afinal, estava claro que aquela mulher queria algo mais que mera diversão, quando ele viu que ela segurava em suas mãos um alicate se desesperou ainda mais, temendo o pior, começou a gritar mas, quem ouviria Joel? O som do rádio estava alto.
A mulher se agacha e coloca o alicate ao lado das pernas de Joel, depois disso, seguiu até à mesa da sala, foi lá que ela deixou sua bolsa quando entrou. É fato que as mulheres carregam muitas coisas em suas bolsas mas, quem poderia imaginar que havia uma seringa e uma bola oito de bilhar dentro da bolsa de uma mulher? A seringa continha algum tipo de entorpecente, ela picou o pescoço de Joel com a agulha e injetou esse líquido desconhecido em suas veias, foi quase de imediato, a mandíbula dele perdeu a força e sua boca não ficava mais fechada, foi até que fácil, bastou envolver a bola de bilhar em uma espécie de cinto de couro e socá-la na boca de Joel, o qual, não podia mais gritar por que sua língua estava presa e seus dentes calçavam a bola.
Seus dentes? Essa foi a maldição de Joel…
Hora da brincadeira começar, a mulher pega novamente o alicate e aponta para a boca de Joel, ele tinha uma expressão de pavor e medo estampada em sua face, sem poder gritar, no muito, mexia com a cabeça, eram gestos e expressões de um “Não faça isso por favor!”
Ela nem se importa, lentamente eleva a ferramenta em um dos dentes do infeliz, aperta devagar, insere a pressão e começa à puxar, virar, entortar e forçar. Se você tem pavor de dentistas essa é a hora para reconsiderar, o cara dos dentes não é nada perto dessa terrível mulher. Joel se debate de dor, ou ao menos tenta se debater, afinal, à cada movimento as dores nas mãos e no resto dos membros aumentam e as coisas só pioram, sem contar que quanto mais se mexer, mais sangue perderá, e por falar em sangue:
Ela não tinha apenas o sangue frio, além da forma bizarra utilizada para torturar Joel, fazia questão de por cada um dos dentes arrancados ao seu lado, de maneira organizada, como se uma criança estivesse brincando de quebra-cabeças.
Já é o quinto dente, Joel é muito resistente, só que ela já está chegando ao fim, ele já sentiu tanta dor e perdeu tanto sangue que já pode perceber que sua miserável alma está aos poucos, distanciando-se da li, essa é a hora em que podemos dizer que a sua vida toda passa diante seus olhos em poucos segundos e nesse momento, Joel se lembrou do que fizera à falecida prostituta, a mulher não disse nada porém, ele sabia que de alguma forma ou outra, aquilo se tratava de uma vingança.
Ato consumado, Joel jaz! Foi tudo muito rápido.
E mais uma vez, o tempo passou…
A polícia foi descobrir o que aconteceu com ele só depois de um mês, imagine o mal cheiro que estava o local?
A câmera de segurança do prédio serviu de ajuda para que os detetives pudessem dar inicio às investigações e com isso descobriram que Joel havia matado uma moça dias antes de morrer, descobriram também, que seu amigo Tony havia ajudado com o sumiço do corpo, (aliás, ele foi condenado à apenas 10 anos de prisão por isso) no em tanto, o assassinato de Joel não pode ser totalmente solucionado, é que a mulher suspeita que aparecia no vídeo, embora diga-se que é a mesma que matou Joel, não pode ter sido culpada, afinal, essa mesma mulher, já fazia parte de investigações anteriores da polícia, na verdade, ela havia sido encontrada morta 2 anos antes de tudo isso acontecer.
Seu assassinato foi tão violento, que além de abusarem da mulher, fizeram questão de pendurar sua cabeça em uma lança de um portão de aço em um beco de uma rua pouco movimentada na região da zona sul.
Seu nome era Neiva mas, era conhecida como Nila, e era uma prostituta usuária de drogas, apenas mais uma miserável sem sorte na vida, que obviamente, foi uma vítima brutal de criminosos impiedosos. A polícia não consegue explicar o caso, apenas suspeita que ela possa ter uma irmã gêmea ou sósia, já alguns acreditam que essa é a Dama da Noite, a qual, surge das trevas para derramar o sangue de tipinhos covardes como Joel e dizem até, que a Dama da Noite é esposa do Diabo e que em quanto houver trevas ela continuará em busca de suas vítimas esteja o infeliz onde estiver.
Algo sobrenatural ou uma assassina em série? Não faz diferença! Afinal, ela continua vingando sua classe e a questão mais perturbadora é: Quem será o próximo covarde à perder os dentes? Ou melhor, Quem será o próximo à morrer?
Tá mais para lenda urbana mesmo, do tipo, nunca mate prostitutas, se não você vai se arrepender...Essa lenda é semelhante a dama de branco, só que mais moderna e picante com uma dose de sadismo...
Daqui a pouco eu posto essa lenda aqui "A Lenda da Dama de Branco"
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